Ataque em escola no Brasil é sem precedentes, dizem especialistas
Perturbação e histórico de bullying são padrões de matadores em massa.
Caso do 'atirador do shopping' em São Paulo deixou 3 mortos em 1999.
Estudiosos de assassinatos em massa, a escritora Ilana Casoy e o psiquiatra forense Guido Palomba dizem serem nunca terem visto no país um caso como o ocorrido nesta quinta-feira (7) na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, quando pelo menos 11 estudantes foram mortos e 18 feridos. O ministro da Educação, Fernando Haddad, também considerou o ataque a tiros na escola municipal do Rio de Janeiro como uma “tragédia sem precedentes no Brasil”.
Para Ilana, este deve ser até agora o o caso mais emblemático de atirador que provoca mortes em escolas no país. O outro caso ocorrido em escolas do Brasil lembrado pela escritora ocorreu em 2002, quando um estudante de 17 anos matou a tiros uma colega e deixou outra ferida após realizar disparos em uma sala de aula em Salvador.
“Enquanto nos Estados Unidos estas situações ocorrem com maior facilidade, aqui no Brasil é mais difícil, porque nossa cultura é menos armamentista. Lá nos Estados Unidos há maior facilidade de se adquirir armas, então pessoas transtornadas conseguem mais rapidamente transformar a fantasia em ação”, diz Ilana.
“Enquanto nos Estados Unidos estas situações ocorrem com maior facilidade, aqui no Brasil é mais difícil, porque nossa cultura é menos armamentista. Lá nos Estados Unidos há maior facilidade de se adquirir armas, então pessoas transtornadas conseguem mais rapidamente transformar a fantasia em ação”, diz Ilana.
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